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DIFvoarte![]() Tábua Rasa co-produção Vo'Arte e Companhia Nacional de Bailado Espectáculo de dança contemporânea ©Fotografia de Bruno Simão/CNB
Tábua Rasa surge de um encontro de vários lugares comuns, de pessoas que se propõem a decifrar uma linguagem nova, em forma de corpo, e as infinitas capacidades de o preencher.
A premissa de Tábua Rasa, do latim tabula rasa, uma tábua de cera sem nada escrito, foi o mote para quatro artistas, pensadores do movimento, se juntarem e partilharem com base na descoberta física, influências artísticas, partilha de critérios, linguagens distintas e flexíveis.
Tábua Rasa é uma colaboração entre os criadores e bailarinos António Cabrita e São Castro e Xavier Carmo e Henriett Ventura da Companhia Nacional de Bailado (CNB).
O cenário que invoca esse espaço branco e suspenso é do arquitecto / cenógrafo Wilson Galvão, Nuno Nogueira desenhou os figurinos em contraste e Victor José realizou a luz que preenche o espaço / tempo.
Esta parceria entre as duplas criativas, |acsc| e CNB e restante equipa artística pretende romper com lógicas de criação, levando os seus intérpretes a conquistarem novos lugares e a procurarem uma nova abordagem na criação.
Uma co-produção Vo’Arte / Companhia Nacional de Bailado, estruturas que neste desafio apoiam o surgimento de novos projectos artísticos e actuam na vanguarda da criação de novas linguagens coreográficas.
O processo de criação teve início em 2014 e após duas Residências Artísticas nos estúdios da CNB, Tábua Rasa estreou mundialmente nos dias 21, 22 e 23 de Maio de 2015 no Teatro Camões em Lisboa. +INFO
Sinopse Com origem no latim, tabula rasa - tábua rasa correspondia a uma tábua de cera onde nada estava escrito. Os empiristas de Aristóteles, ao fazerem uso desta sua expressão, propagaram-na. Usavam-na para descrever o vazio da mente antes de qualquer prática, um particular estado de espírito no qual tudo seria possível criar e escrever a partir da experiência adquirida. A página em branco do escritor, a tela em branco do pintor, a pedra em bruto do escultor, e mais concretamente aqui, a cena em branco para o intérprete: eis o mote para a colaboração de quatro criadores com percursos díspares. Algo se manifesta e ganha forma, numa história simples sobre a mente humana e as infinitas capacidades de se preencher o corpo.
Ficha Artística e Técnica Co-criação e interpretação: António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo Cenografia: Wilson Mestre Galvão Figurinos: Nuno Nogueira Desenho de luz: Vítor José Co-produção: Companhia Nacional de Bailado / Vo’Arte Sonoplastia: São Castro Direcção Artística CNB: Luísa Taveira |